“Poetry and Human Feelings”

“A arma de toda uma vida pode estar na tua mão”, dizia repetidamente enquanto passava os pés pela típica calçada (artificial de cimento) portuguesa, feita à pressa por mais um poder camarário, não sabendo ao certo o que “poder” queria dizer...
As plantas dos pés em contrição, esmagadas pelo peso do meu enfadonho ser guiavam- -me ao encontro do meu mais recente part-time. O corpo voltado do avesso, queria ter ficado mais um tempo naquele café pouco barulhento, onde a televisão tinha sido assasinada desde o ínicio.
À entrada do edificio, um hall com muita luz, quente e indigente, tipo sala de espera de dentista, logo a seguir, um elevador espaçoso, tipo hospital, monta cargas, etc, (raio de comparações gerais de saúde), entrei, convencido da segurança do mesmo, do elevador, claro está, PRIMEIRO ANDAR, SEGUNDO ANDAR; TER..., o elevador parou no terceiro andar, ouvia o raio de uma musiquinha de, ...., de elevador e os passos de salto alto, de salto alto? Ah, pois, taieur, fato de trabalho de jovem executiva, escuro riscado de branco, palminho de cara baseado, sério e eu...
BAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, furiosa buzinadela de um camião do lixo, “vê por onde andas, palhaço!”, estava no meio de uma passadeira, à quanto tempo, ignoro?
xeltox
banda sonora – Every move is a picture – signs of life
As plantas dos pés em contrição, esmagadas pelo peso do meu enfadonho ser guiavam- -me ao encontro do meu mais recente part-time. O corpo voltado do avesso, queria ter ficado mais um tempo naquele café pouco barulhento, onde a televisão tinha sido assasinada desde o ínicio.
À entrada do edificio, um hall com muita luz, quente e indigente, tipo sala de espera de dentista, logo a seguir, um elevador espaçoso, tipo hospital, monta cargas, etc, (raio de comparações gerais de saúde), entrei, convencido da segurança do mesmo, do elevador, claro está, PRIMEIRO ANDAR, SEGUNDO ANDAR; TER..., o elevador parou no terceiro andar, ouvia o raio de uma musiquinha de, ...., de elevador e os passos de salto alto, de salto alto? Ah, pois, taieur, fato de trabalho de jovem executiva, escuro riscado de branco, palminho de cara baseado, sério e eu...
BAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, furiosa buzinadela de um camião do lixo, “vê por onde andas, palhaço!”, estava no meio de uma passadeira, à quanto tempo, ignoro?
xeltox
banda sonora – Every move is a picture – signs of life

A sublime afabilidade da rejeição
Enraivecida pela cegueira
Até ao estado hidrófobo
Que nos delonga de alienação.
Ambulando em cavilha de intelectualidade
Cingido de escória ávida
Que dilapidará toda a especiosidade
E nos porá fim, a nós.
Tudo era nédio quando a humanidade não existia
O orbe sossegadamente jazia,
E a minha amotinação exacerbava
Em toda a imolação de não ser magnata.
Era o poder da veracidade
Que exsudava da minha voz
Que faria eu ser ouvido
Como o exemplar dos literários.

JG
1 Comments:
Vim apenas dar um mergulho de prazer nas palavras aqui escritas com muita arte e sentimento.
E deixar um abraço para uma boa semana.
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