domingo, novembro 11, 2007

“Poetry and Human Feelings”


Muitas das vezes, quando surge o tempo para pensar num instantinho, naquele tempinho de urgência criativa em que tudo claro se vê. Agora, estou assim, na assimilação de tudo o que me rodeou, as palavras, as atitudes, a sobranceria ou que tal…
Calo-me, faço-me de parvo, de inútil malvado, encoberto de uma crónica falta de acção, que os outros são sempre vencedores, produtivos executivos de não sei quê? os das metas atingidas e por aí alem… É que os parêntesis são em si interrogações, das acções ou da pobreza encoberta de cobertas materiais que invariavelmente são como mantas de felicidade virtual.
Agora calo-me, digiro tal prato desgastante e sem querer acabo por me venerar um bocadinho mais que ontem e que antes de ontem, ou ainda mais ainda que ontem e antes de ontem. Confuso, não? Chamem-me egocêntrico, nucleocentrico, centrico ou assim para o centro, de, mim! Assim, no meio, assim no meu gosto por mim no meio em que eu me desgosto do meio em que me rodeio!



Xeltox


TC

Banda Sonora – The Killers – “Shadowplay”

1 Comments:

At 9:20 da tarde, Blogger espinhos e outras flores said...

Chamar-te-ei concêntrico, assim a modos que, a fugir para o ecocêntrico - só por causa do eco da música, por mais nada... mas, já agora, já pensaste em te reciclar? Eu reciclo-me muitas vezes, modernices! Disseram-me que faz bem à saúde!... principalmente quando sofremos de inutilidade malvada (e o virus gosta de mim...)... gosto mais das reticências do que dos parêntisis que não passam de uns parentes fingidos...

Ouvindo Psyco Killers - Talking Heads

 

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