quarta-feira, dezembro 05, 2007

Os meus 21 Discos predilectos de 2007, embora, na realidade, sejam 32 ou 34



Agora que 2008 está ai à porta. Está na altura de reunir tudo o que de melhor, inovador e transcendental, foi laborado e apregoado no seio musical de 2007.
A primeira ideia com que ficamos é que, foi uma grande colheita, esta do ano de 2007.
Observamos o regresso de bandas e músicos consagrados. Começo pelos incontornáveis Radiohead, que depois de todo um registo místico/musical, impar. Regressaram com o adorável “In Rainbows”. Provando que há vida e espaços musicais a visitar, mesmo depois de tudo o que já fizeram e alcançaram.
Destaque ainda para o precedente brutal, aberto pelos Radiohead. E refiro-me à maneira pouco ortodoxa, como lançaram o álbum na net. Com um simples click, os apreciadores da banda, podiam descarregar o disco e pagavam apenas o que queriam. Tanto fosse um dólar, um cêntimo ou um euro. Palavras para quê!?
A diva do rock PJ Harvey surgiu ao piano com melodias mais harmoniosas. Os galácticos Happy Mondays regressaram, após um interregno, no ano da morte do seu amigo e conselheiro, Mr. Tony Wilson. Ao rever o fabuloso filme 24 Party People, senti essa sensação de que algo se perdeu para sempre na história da música. Contudo «The show must go on», assim o dizia o próprio, Tony Wilson
O The Boss, Bruce Springsteen surgiu com um surpreendente álbum, já na recta final do ano.
O ano em que o furacão CSS fez furor nos principais festivais de Verão, por esse mundo fora (por cá foi Paredes de Coura).
Relativamente as minhas duas primeiras escolhas do ano. Elas recaem em duas das mais importantes bandas da actualidade. Estabelecendo um paralelismo. Os álbuns “Néon Bible” e “Sounds of Silver” dos Árcade Fire e LCD Soundsystem, respectivamente. Foram idênticos, ás passagens por estas duas bandas, em Portugal. Concretamente no SuperBock/Rock Ambos nos transportaram para o lado mais distinto que a musica tem para nos oferecer. Deixando-nos a cabeça á roda, o corpo físico desaparece, tornando-se inexistente. Ninguém consegue explicar o que se passou ali. A verdade é que toda a gente ficou esmagada pela magnitude em palco e pela força musical de “Néon Bible” (principalmente) e “Sounds of Silver”.
O terceiro posto é que me deu água pelas barbas. Tive uma dificuldade tremenda em escolher um vencedor. Optei pelo belíssimo “Here Comes The Future” dos “The Honeydrips”. E está muitíssimo bem entregue. Ouçam-no e depois perceberam os porquês.

















BB

1 Comments:

At 12:25 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Concordo plenamente com as primeiras cinco opções, excepto com os The Honeyprips,pq nao conheço.
Mas fiquei curioso e vou sacar da net. Porque se ficou na tua lista à frente de jens Lekamn e dos Beirut. é porque tem de ser mesmo bom.

 

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