Onimeno (Olhos Demoníacos) Kyo é um lendário espadachim, que derrotou mais de cem adversários ao longo da sua vida. Na terrível batalha de Sekigahara, este é derrotado por Mibu Kyoshiro, que sela a alma de Kyo dentro do seu próprio corpo. 4 anos mais tarde, a alma de Kyo consegue controlar o corpo de Kyoshiro. O seu objectivo é reencontrar o seu corpo. Ao longo desta demanda, vai-se cruzando com vários lutadores extraordinários, todos com um objectivo em comum, impedir a reencarnação do Senhor do Mal que quer tomar posse do corpo de Kyo. Uma história desinteressante, mal construída, com personagens que parecem ser mais do que aquilo que realmente são. A animação é fraca, a música não aquece nem arrefece e as batalhas são horrívelmente mal coreografadas. Deixo aqui um aviso na minha opinião, se por ventura alguém está a começar a ver ou tentado a ver esta anime, não o faça. Podem ficar desiludidos e nunca mais querer ver nenhuma anime.
Bom dia, boa tarde ou boa noite dependendo da hora e local onde se encontrar. Bem vindos a mais um Couves e Alforrecas, este programa é no geral dedicado a Portugal e em particular a música portuguesa. E para não demorar mais partimos já para a primeira manda.
Para quem pensa que eles acabaram, que dia 3 de Fevereiro de 2008 no coliseu foi o seu último concerto, desengane-se! O Couves e Alforrecas conseguiu não só trazer os D’zrt como um inédito dos D’zrt. Senhoras e senhores Goodbye my lover, D…zrt
Foram os D’zrt, muito obrigado por terem vindo. Ainda estamos no Inverno mas já muito se fala dos concertos de verão, que este ano estão ao rubro. E segundo a blitz serão muitas a bandas de nome e renome que vêm actuar em Portugal. O destaque vai para o dia 17 de Julho do Super Bock Super Rock no Porto. E passo a citar. Wraygunn/ Clã/ Franz Ferdinand e para terminar este magnifico dia a melhor banda do mundo da actualidade, na minha mera opinião claro. Os Radiohead. Como eu afirmei no inicio que este programa era inteiramente dedicado aos Portugueses e como os Clã são por demais conhecidos deixo-vos com um cheirinho do que serão os Wraygunn no Super Bock Super Rock. Ladies and Gentlemans You really got me. The Wraygunn.
Caros leitores com certeza já se aperceberam que este programa tem mais convidados musicais do que é normal. Pois está claro que estão correctos. Mas tudo isso tem uma explicação. A explicação começa no programa da RTP1 o sexta á noite. Onde todas as semanas há uma rubrica do Nuno Markl intitulada de Não agora a sério. Esta semana não houve. E não houve porquê? Simples. Porque não se passou nada no nosso país de diferente para podermos comentar. Ok, pontes caíram, o porto ganhou, os pobres estão cada vez mais pobres os ricos mais ricos. Valentim safou-se em Gondomar, bla bla bla bla. Mas fora tudo isto que se repete ano após ano nada de novo se passou, logo Nuno Markl sem piadas feitas pelo Couves e Alforrecas e sem matéria bruta não apareceu.
Nós aqui apostamos em divulgar algumas coisitas novas. E sem mais matéria por onde pegar e com os caros leitores e amigos informados. Despeço-me, até porque tenho que ir ver de bilhetes para os Radiohead, e começar a preparar a tenda. Mas antes disso e sem mais demoras, deixo aqui para finalizar mais uma banda portuguesa com um som bastante agradável. A escolha do Couves e Alforreca para esta semana são A Naifa com a música é mesmo “A música”. Até para a semana!!!!!!!!!
Depois do susto que os guionistas pregaram à Academia e conhecida que está a data para a cerimonia de entrega dos “Oscares” , ficamos agora a saber que para além de todo brilho e glamour que todos os anos esta cerimonia nos presenteia , e sem menosprezar qualquer outro ou outra apresentadora (até porque também está Jessica Alba, Nicole Kidman e Cameron Diaz) este ano temos também Katherine Heigl!! A protagonista de Anatomia de Grey foi ontem confirmada para estar no palco no próximo dia 24 no Teatro Kodak em LA.
O álbum de estreia de Scarlett Johansson, vai contar em duas músicas com a participação de David Bowie. "Anywhere I Lay My Head" reúne 10 covers de Tom Waits e a inédita "Song for Jo" com lançamento previsto para dia 10 de Maio. Infelizmente (ou felizmente) não estão previstas actuações ao vivo e por isso não teremos a Scarlett de visita ao nosso país.~
O destaque que é dado neste post a There Will Be Blood , não se deve só "à febre" dos "Oscares" e às 8 nomeações que o filme recebeu.Bastaria uma razão para justificar este destaque em relação a outras estreias que estão apenas num cantinho na coluna ao lado , é um filme de P.T.Anderson e ponto final.Agora é correr às salas de cinema que por certo este valerá o preço que todos pagamos por qualquer sessão boa ou má por este país fora.
Bom dia, boa tarde ou boa noite caro leitor. Bem vindos ao segundo Couves e Alforrecas. Este é um programa de muita qualidade. Vamos ter piadas sobre a actualidade, desde a política nacional e internacional, a passar pela televisão até ao desporto como é óbvio. E o melhor de tudo é que vamos ter convidados muitos especiais, para analisar o estado actual da politica convidamos o senhor primeiro-ministro o não engenheiro José Sócrates. Para o desporto como não podia deixar de ser convidamos o senhor ainda não com o curso de treinador Paulo Bento.
Por falar em Paulo Bento, o Sporting voltou a perder, desta feita aos mãos do belenenses por 1-0, isto foi fantasticamente irónico das qualidades proféticas do redactor desta rubrica, pois após afirmar na semana passada que o Sporting só ganhava a clubes de divisões inferiores, a confirmação veio este domingo que defrontado um clube de primeira divisão que ate já esta na luta pela Europa o resulta foi uma derrota. Irónico foi também o que o “Speaker” fez no final do jogo. Que após a brilhante vitoria meteu a célebre música do Caetano Veloso, “ Gosto muito di você leãozinho” E sem mais demoras passamos já a entrevista com o Paulo.
JG – Muito obrigado por ter vindo. Paulo, como explica as derrotas sucessivas do Sporting? PB – A culpa é da tranquilidade. JG – Como assim? PB – É simples andei tanto tempo a pedir aos garotos que tivessem mais tranquilidade que eles agora tomam Xanax antes dos jogos. JG – Nota-se. Aquilo é mesmo muita tranquilidade. Então e quais são os objectivos para esta época? A liga dos campeões? PB – Não! Acha?! Isso também pensava eu, mas era antes de ver o Miguel Veloso e o João Moutinho no banco da selecção Sub-21. Agora é que vi o mal que eles andam. E temos de ver que estamos em quarto, mas temos de ter tranquilidade. (enfiam meia dúzia de Xanax para a Boca.) JG – Bem e para terminar esta conversa, o Paulo Bento ainda só tem nível três, ou seja só pode treinar os garotos como lidam os seus jogadores e restante equipa técnica com isso? PB – Naturalmente. Estão habituados, afinal são todos juniores que eu trouxe comigo, aquilo é só miudagem. Não há mais soluções. Se houve soluções eu já as tinha posto, tenho que encontrar soluções, mais soluções. (enfia mais uns quantos comprimidos para a boca) JG – Bem foi a entrevista possível com o Paulo Bento. Muito obrigado caro não treinador.
E passamos de imediato para a televisão. Pois é caros amigos, as GG andam sob vigia. Como e porquê? É simples pela nossa magnifica qualidade e para nos roubarem as ideias. Após de na quarta-feira ter sido aqui nesta rubrica feito uma piada sobre as urgências eis que na sexta no “Não agora a sério” programa do Nuno Markl foi feita uma piada muito idêntica, não igual porque isso era plagio e as GG ficariam ricas. Mas alguém que lê isto é advogado? É que se calhar vai começar a dar jeito. E por falar em urgências. A nova ministra da saúde diz que não vai fechar mais nenhuma urgência sem ter encontrado uma solução viável para a substituir. Na altura desta entrevista da ministra morreu mais uma pessoa no trajecto ate ao hospital mais próximo porque a urgência da região já tinha sido e continuava fechada.
Ainda na onda da saúde os hospitais ocultaram das suas folhas contabilísticas gastos com incentivos segundo o diário de notícias e ainda na mesma página vem uma entrevista do senhor Manuel Delgado a dizer que é necessário aumentar os incentivos nos hospitais. Caro senhor não é que eu seja um perito mas se calhar se declararem os incentivos que têm ocultado eles já aumentam. Não?!
Continuando na politica. Veio agora a baila que o senhor não engenheiro deu como seus uns projectos não feitos por si. Mas bem! Agora eu pergunto se quando se soube que ele não era engenheiro não soube que qualquer projecto em engenharia civil não podia ser também seu?! Para esclarecer esta dúvida vamos chamar ao programa o senhor Não engenheiro. Bem lamentamos, mas o senhor não engenheiro recusou-se a responder as nossas perguntas. Como ainda temos uns minutos de tempo de antena e para o leitores não ficarem tristes vamos acabar o programa com uma banda que está a dar agora os primeiros passos na música. Obrigado a todos. Bom dia, boa tarde ou boa noite e até para a semana. Fiquem com os The Divine Comedy e a música Edward the confessor
E neste inicio de ano nada mais que mostrar ao mundo um banda que já se vai afirmando aos poucos e consegue finalmente a consagração com este terceiro álbum, the wincing the night away. Este terceiro álbum dos The Shins alia um conjunto de músicas simples mas muito boas, ora num ambiente divertido e primaveril, como na música Austrália, a lembrar até um pouco os Belle and Sebastian, ora com um som mais enferrujado e tristonho como nas músicas Pam Berry ou logo na primeira música do álbum a Sleeping Lessons. Guitarras, bateria, som rock não falta. Mas violinos, pandeiretas também não. E até umas baladas para relaxar estão presentes. Alem disto, ainda aliam umas excelentes letras ao estilo barroco, e um jogo de palavras interessantíssimo, em conjunto com uma voz melódica genial do James Mercer. O que prejudica esta banda americana neste seu último álbum é talvez um exagero na repetição sonora em algumas músicas o que leva a saturação, talvez o álbum em vez de 11 músicas devesse ter só 7 ou 8. E assim seria um dos melhores álbuns já feitos. Contundo parabéns ao James Mercer e a sua rapaziada.
O Luís está a observar um casal, ali à esquerda, que depois de esperar mais de uma hora abraça um miúdo acabado de chegar. Provavelmente é o filho. O Luís não sabe de onde veio, nem o que foi fazer. Não lhe interessa. Nem aos pais. A felicidade e os sorrisos naquelas caras e naqueles abraços dizem tudo: "Chegou. Já cá está". E o Luís emociona-se. Ele gosta muito de vir para o aeroporto. Não para viajar, embora também goste de o fazer, mas para ver. Senta-se à mesa no bar, bebe um café e observa. Os anos foram trazendo experiência nesta "arte" e, assim, o Luís já sabe ao que prestar atenção. Nem todas as pessoas que circulam num aeroporto têm interesse. Pelo menos para aquilo que ele procura. É preciso saber ver, depois escolher e, por fim, saborear. O Luís tem 68 anos, é casado, tem dois óptimos filhos, já tem dois lindos netos e vem para o aeroporto para ver ("com os olhos que a terra há-de comer em breve", como costuma dizer) emoções reais. Daquelas que nem os melhores filmes ou livros conseguem mostrar. Emoções e sentimentos puros e não fabricados como nas novelas que a mulher tanto gosta de ver. A verdade é que vê ali mais beleza do que alguma vez viu em quadros, telas de cinema, ecrãs de TV ou qualquer outro lugar. Hoje, o Luís está nas "chegadas". Aqui vê sempre alegria, mesmo se com lágrimas à mistura. A doce felicidade dos reencontros entre aqueles que regressam e aqueles que os esperam. Está cá o Zé, um colega destas lides. O Luís já conheceu pelo menos mais quatro pessoas que fazem o mesmo, mas já percebeu que há mais. Mulheres, homens, mais velhos, mais novos. São discretos. Não falam muito entre si e, normalmente, sentam-se em mesas diferentes ou circulam sozinhos pelo aeroporto. "Topam-se" uns aos outros. Formam uma espécie de "clube secreto", do qual nenhum deles fala. Um "clube" sem regras, sem organização e de entrada livre. Mas com objectivos claros. Não vêm para aqui confraternizar. Para isso têm os amigos, as jantaradas, as festas ou, no caso do Luís, as "suecadas" com os vizinhos no clube recreativo lá do bairro. Aqui o objectivo é ver sentimentos reais. Sem preço, sem IVA. O Luís só vem de vez em quando. Na semana passada esteve nas "partidas". Outro mundo, completamente diferente. Muitas lágrimas de tristeza e saudade antecipada. Despedidas mais ou menos emocionadas, dependendo de quem parte, para onde vai e quanto tempo fica. Nessa última vez, viu um rapaz de trinta-e-poucos-anos, sozinho, com pouca bagagem e um ligeiro sorriso, como se deixasse tudo para trás e fosse atrás de novas aventuras. Mas foi uma excepção optimista naquele ambiente triste e pesado das "partidas". O Luís gosta mais das "chegadas". Claramente.
No aeroporto as pessoas são verdadeiras e normais. São pessoas, no fundo. Nada é encenado ou artificial, mas sim real. A alegria, a tristeza e até a ira quando há cancelamentos ou atrasos nos voos. Embora observe tudo isto, o Luís não se considera um "voyeur". Pelo menos não no sentido negativo que essa palavra adquiriu mas talvez num possível sentido positivo. Alguém que, não incomodando ninguém, retira prazer daquilo que vê nos outros. Quem não o fez já ? Ele não sabe qual é a motivação dos restantes membros do "clube", mas a dele é ver sentimentos. Alegres, de preferência. Que o façam recordar o que sentiu em momentos da sua vida. Como quando ia com o pai à quinta do Sr. Armando, na calada da noite, cortar o pinheiro de Natal ("levar emprestado", como dizia o pai entre risos). Pinheiro que depois ajudava a mãe e a irmã a enfeitar com bolas, fitas e anjinhos. Ou como quando conheceu a mulher num baile de Verão. Ou quando viu nascer os filhos. Ou, expecialmente, quando brincava com eles e lhes pedia para não crescerem, para ficarem sempre assim, a brincar com ele. Claro que eles crescem e se vão embora. É a vida... E a vida do Luís é, no essencial, igual às vidas que vê aqui no aeroporto.