CLOVERFIELD

J. J. Abrams não pára de nos surpreender. O criador de Lost (e realizador desse tão injustiçado Missão Impossivel 3) é o mentor deste verdadeiro OVNI cinematográfico que aterrou nas salas de cinema de todo o mundo. Tudo neste “projecto Cloverfield” é brilhante. O primeiro trailer do filme apareceu a anteceder um dos blockbusters do Verão (Transformers) e surpreendeu tudo e todos, algo quase impossível nos tempos que correm, com a avalanche de informação gerada na internet sobre cada pequeno suspiro feito por Hollywood. Mas a verdade é que ninguém sabia de onde vinha aquele misterioso trailer onde uma festa de jovens yuppies nova-iorquinos era subitamente interrompida por uma forte explosão, seguida de inevitável confusão e culminando com a imagem da cabeça decepada da Estátua da Liberdade a rolar pelas ruas de Manhattan. Nem título o filme tinha. Apenas o nome do produtor e a data de estreia. Os meses seguintes foram de completa histeria na internet com sites e blogues a avançarem as mais variadas teorias sobre que filme era este e o que estava a atacar Nova Iorque. A antecipação em redor de Cloverfield foi engenhosamente criada por Abrams com um só fim: pôr os cibernautas a fazer a campanha de marketing. De borla. Bem, agora que o filme estreou já podemos garantir que a montanha não pariu um rato, mas sim um gigantesco monstro que decide estraçalhar Nova Iorque. Só porque sim. O design da criatura e a forma minuciosa como o realizador a vai mostrando são um dos grandes trunfos de Cloverfield, revelando que aprendeu as lições do “mestre” Spielberg, que no Tubarão apenas o deixava ver de relance, alimentando a imaginação. Os tempos são outros e os espectadores de hoje querem mais. Querem ver o bicho em todo o seu esplendor. E vêem. Um monstro gigantesco e irracional capaz de fazer o mítico Godzila fugir com a cauda entre as patas. Esta catástrofe chega até nós na forma de um suposto video amador, encontrado no “local antes conhecido como Central Park”, registado por um grupo de jovens no meio do turbilhão. Este artifício não é inovador (lembram-se do “Blair Witch Project”?) mas resulta em pleno, transformando Cloverfield num filme intimista e real sobre pessoas que se viram inexplicavelmente envolvidas num extaordinário acontecimento, muito maior do que elas. É o primeiro filme da “geração youtube”e coloca-nos no meio do caos com a “veracidade” das imagens. É quase como “ter lá estado”. A câmara faz cortes, abana, treme que se farta e nós também. Imagens de prédios a ruir, nuvens de pó e pessoas ensanguentadas remetem assustadoramente para as memórias (essas sim, reais) que todos temos do 11 de Setembro e transformam Cloverfield numa experiência única no panorama cinematográfico actual. O filme consegue ainda ter uma das mais bonitas estórias de amor dos últimos tempos lá pelo meio. A sério. Um monstro a atacar Nova Iorque é inverosímel e ridículo? É. Mas um filme sobre isso, como Cloverfield, é entretenimento puro. Vão ver ao cinema. Mas sigam o conselho de quem já viu e fiquem numa fila cá mais para trás.

JR

Couves e Alforrecas

Bom dia, boa tarde ou boa noite caro leitor. Aqui está a nova rubrica do Review, intitulada de couves e alforrecas.Bem nesta rubrica vamos abordar vários temas de interesse público, sobre todos os temas possíveis, sem forma, sem cuidado de linguagem, porque somos livres. Ou assim pensava até a uns dias descobrir algo importantíssimo.E cá vai a primeira bomba da semana.

1º BOMBA DA SEMANA
Penso eu então que estamos num pais livre, e venho a descobrir que após um entrevista do José Rodrigues dos santos, (jornalista da rtp1), a caluniar o José Sócrates e passo a citar.J.S – “ Na rtp1 só podíamos dizer o que o governo deixava”Pois bem, após tal afirmação que é que o governo faz? Desmente? Claro que não, confirma quando despede o famoso jornalista. Tanananana.Ai está a famosa democracia de Portugal.
Mas não ficando por aqui e mudando de assunto, passamos do primeiro-ministro para a música está sim muito boa.

Sssseeeeeguuuunnnndddaaaa BOMBA DA SEMANA!!!!
A maior banda de todo os tempos vai dar um mega e seu último concerto no pavilhão atlântico no dia 3 de Fevereiro. Pois claro que falo dos D’zrt.Bem rapaziada depois deste não temos mais massacre aos nossos ouvidos. Só há uma coisa que não percebo. Já dão reforma aos músicos aos vinte e poucos anos? Se calhar aquilo é só maquilhagem.
Neste couves e alforrecas não podíamos ficar por aqui, temos então de abordar o tema que move multidões. Claro que me refiro ao desporto.

Terceira bomba da semana.
E a terceira bomba da semana são as três vitórias seguidas do Sporting clube de Portugal. Claro que uma contra o lagoa, em que divisão estão? Outra contra o beira-mar e a ultima contra o porto. Isto como é óbvio deu uma grande moral aos jogadores e adeptos. Bem a solução do Sporting é jogar sempre contra equipas de bairro como estas.

QUARTA BOMBA DA SEMANA
A quarta bomba da semana é sem duvida as ambulâncias. E porque andam em foca as ambulâncias? Não caro leitor não é pelos focos de luz azuis mas sim pela falta de uso deles. Cá vai a historia.
O irmão de um doente, liga para as urgências e a informar que o seu irmão tinha caído das escadas. O senhor que atende diz que está sozinho, e pergunta a pessoa que liga o que é há-de fazer? Como é obvio que o senhor que ligou diz: você é que tem a ambulância e eu é que sei? Este mesmo senhor da ambulância liga para outra terra a informar da situação a qual o outro senhor da outra terra diz: mas eu também estou cá sozinho. E estes dois funcionários juntos dizem, então e agora o que fazemos?Claro que a resposta foi dada pelo senhor que ligou para as urgências: juntem-se os dois e venho cá.Pois está claro, difícil não?!Fim desta magnifica historia.Ah?! O homem que caiu das escadas?! Esse morreu. Da queda ou da espera.

Este foi o primeiro Couves e Alforrecas. Bom dia, boa tarde ou boa noite e até para a semana.

JG

Videos que mudaram o Mundo

TC

Videos que mudaram o Mundo

Depois do ultimo Episodeo de Otomiguri impunha-se este video!!

GG

Otomiguri Ozaki

Chapter 94




Misaki chega a casa depois de mais um dia normal de trabalho e como todos os outros dias é ele que abre a caixa de correio lá de casa. Como sempre estava cheia de publicidade. No seu prédio era o único que ainda não tinha colado o aviso contra a publicidade não endereçada, indo mesmo contra a vontade dos pais.
Misaki adorava todo e qualquer folheto com os objectos, mensagens, religiões, bruxos e adivinhos por mais estranhos que pudessem parecer. Misaki de forma a desculpar-se a si mesmo por ter constantemente a caixa abarrotar de “lixo”, pensava na quantidade de pessoas que poderiam perder o único emprego que sustentava toda a família se todas as pessoas negassem a distribuição de publicidade.
Nesse dia enquanto despe o casaco e começa a dar uma vista de olhos pelos destaques principais, vê que recebeu uma carta registada enviada pela TokyoTV.
Ficou tão nervoso que se perdeu no espaço e no tempo. Passou-lhe todos os milhares de cupões que já tinha enviado para tentar concorrer a todos e quaisquer concursos. Lembrou-se inclusive dos tempos em que tinha 8,9,10 anos, em que copiava em papel vegetal os desenhos de Natal do seu livro da Catequese para enviar para os programas infantis mas que os seus pais nunca chegavam a meter no correio.
Já era impossível ir buscar a carta, os correios estavam fechados. Teria que ser ao outro dia.
Logo pela manha seria o primeiro da fila…que se Fod# o trabalho pensava ele.
Nessa noite nem conseguiu pregar olho, os nervos e ansiedade era tanta que o seu suor lhe escorria pela cara abaixo. Viu na Tv do quarto para os pais não darem conta das suas insónias, não queria de maneira nenhuma lhes contar na melhor das hipóteses seria uma surpresa, todas as televendas dessa noite, inclusivamente um colchão fantástico que era apresentado com uma foca em cima dele, (“Muito bom” pensava Misaki) e por um mega mico-ondas apresentado por um Chef que deveria ser de renome internacional (pensava Misaki) chamado Tony!!
Foi amanhecendo e era hora de começar a preparar-se e dirigir-se para a porta dos correios.
Chegada a hora de abrir e depois de alguma espera, o seu momento chegara…
Entregou os seus dados e conforme lhe foi solicitado e de imediato abriu a carta e soltou um berro estridente “Hiiuuupiiiiii!!!!
Tinha sido finalmente chamado. Iria participar no programa de entretenimento mais famoso do Japão já no fim-de-semana seguinte. “ E agora?! Ainda há tanto que fazer! Vou ter que faltar ao trabalho estes dois dias!”. Cortar o cabelo, arranjar um fatinho à altura, preparar a sua apresentação e todas as suas falas para que tudo corra pelo melhor.
Sábado chegara, o grande dia, o dia que iria marcar para sempre a sua vida tinha chegado.
Entrou para o estúdio, conheceu todos os bastidores de um programa de televisão , conheceu pessoalmente o famoso apresentador , passou pela maquilhagem e vamos então enfrentar as câmaras , a fama e o sucesso.
Apesar de não ter ganho , a sua participação foi um sucesso. Misaki estava cheio de orgulho de si mesmo , da sua participação , dos seus feitos , estaca nos píncaros do estrelato.
Na saída do estúdio , no café que entrou logo ao lado , no caminho até casa , tudo estava estranhamente normal. Já em casa o seu voice mail não tinha qualquer mensagem e no telemóvel apenas Shaomiro o felicitava. Até os seus pais e o irmão já estavam deitado , “possivelmente nem estiveram a ver o programa” pensava Misaki.É ai que a ilusão desde a sua infância cai por terra. Dizem que todos têm direito a 15 minutos de fama na sua vida e não foi mais que isso que teve Misaki.

GG

Let’s Started The Year With Good News

Pois é voltar a pegar na “caneta”, enquanto a deixamos a um canto por um par de semanas torna-se, algo complicado e esquisito quando se iniciam os trabalhos aqui nesta espécie de redacção do Review.
Mas a boa vida de ócio e do dolce fare niente tinha os dias contados e as saudades de voltar a escrever aqui no nosso cantinho eram imensas.
Comecemos pelas novidades e boas notícias que chegam até nós.
Uma das grandes novidades para o ano de 2008, no que respeita a conteúdos televisivos, prende-se com a série britânica «Shameless» que a SIC Radical passou à, cerca de dois anos atrás e que se revelou num dos bens mais preciosos que alguma vez passou na caixa magica. Seguindo a senda de séries fantásticas como «The Office» ou «The Mighty Boosh» (em 2008 farei um especial sobre esta pérola).
As boas notícias prendem-se com a compra dos direitos da SIC Radical em novas temporadas de «Shameless». Existe um texto sobre esta série, e que aborda alguns dos porquês desta série ser objecto de culto. Para mais informações podem ler o texto do longínquo mês de Maio de 2006, apresentado aqui no burgo.

Termino com uma estória pessoal e que envolve o mundo de «Shameless» ao meu e também o meu bolso se assim quisermos.
Bastou ver um único e singelo episódio desta série para que me tornasse num convicto e acérrimo pregador do “Gospel” proclamado por «Shameless». Porém não há bela sem senão….Quando a SIC Radical chegava ao fim da primeira temporada e da segunda fazia um Rewind e tudo voltava ao início.
Se não me importava de ver episódios que já tinha visto vezes sem conta. Importava-me imenso não saber das novidades que tardavam em chegar no mundo das brilhantes e cativantes personagens que dão alma a esta obra-prima. Por isso comecei a “sacar” como se diz na gíria da Internet, as restantes temporadas que se encontravam á mão de semear no emule.
Sem legendas, sem descanso, ininterruptamente, com o sem Happy Hour, eu queria era ter o que faltava da saga, mais o episódio Telefilme especial de natal de duas horas.
Passadas duas semanas tinha em meu poder a primeira, a segunda, a terceira, a quarta temporada de Shameless, mais o afamado episodio telefilme de duas horas especial de natal.
Parecia um puto de cinco anos, todo contente a converter os episódios para Dvds.
Pior foi quando chegou a conta da Cabovisão para pagar e a juntar aos cerca de 50 e tal euros pela TV, TLF e NET, vinham adicionados mais duzentos e cinquenta e tal euros para pagar por excessos de Downloads.
F#%?da-S$$$$$$$$$$$$$, perdoem-me a linguagem, mas fiquei pior que um urso. Não apenas pelo dinheiro, até porque acabei por não pagar nada. Graças ao meu imaculado e santo avô. Mas com esse dinheiro que tive que dar aqueles gajos da Cabovisão podia perfeitamente ter encomendado toda a série com as capinhas, posters e restante merchandising, edição de luxo, com legendas e sei lá com o mais o quê!?


Terminamos com o genérico da série das primeiras temporadas:

BB

Para por em Repeat

Fórmula de Deus‏

A fórmula de Deus é o penúltimo e muito controverso livro do jornalista da rtp1, José Rodrigues dos Santos.Tudo começa quando uma responsável pelo desenvolvimento cientifico do irão, Ariana, contacta um professor e historiador português, Tomas Noronha, com o intuito de que este último ajude o Irão a perceber o último manuscrito de Albert Einstein, que se encontra codificado. Tomas Noronha é também contactado pela CIA, que pretende que este os informo do conteúdo do manuscrito, que pressupõem que contenha a fórmula para o fabrico de uma bomba atómica de fácil e barato fabrico.A partir daqui o romance verídico e baseado em analises cientificas verdadeiras vai levar-nos numa viajem sem limites, vai fazer com que pensamos no que a vida é ou se algum dia realmente foi como a vimos, vai entrar no capitulo bíblico e transforma-lo em verdades cientificas, vai mostrar que Deus existe e prova-lo.Die Gostesformel (Fórmula de Deus) é a prova científica da existência de Deus, e do propósito de Deus ter criado o homem.Um livro extremamente bem conseguido, envolvendo a crise nuclear actual em que o mundo gira, e um tema que nos apoquenta desde os primórdios do tempo. Nem sempre de leitura fácil, devido aos vários conceitos científicos mas bastante envolvente e nada “secante”.Para todos os que queiram, e eu aconselho vivamente a ler o livro, digo para terem uma mente aberta. Pois o que hoje parece ficção amanha é realidade.

JG